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Eng. sanit. ambient ; 25(4): 573-581, jul.-ago. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1133808

ABSTRACT

RESUMO Os efluentes hospitalares sempre foram fonte de preocupação pela poluição microbiológica, mas somente com o aumento na detecção de antibióticos em águas de rios surgiu a necessidade de se avaliar o risco ambiental gerado pelos efluentes de hospitais. Nesse contexto, foi realizada uma avaliação de risco ambiental (ARA) para 19 antibióticos utilizados em um serviço de internamento pediátrico hospitalar pelo período de 36 meses (junho de 2013 a maio de 2016). O principal objetivo deste estudo foi estimar o risco ambiental associado ao padrão de uso dos antibióticos selecionados lançados na rede de esgoto. A ferramenta utilizada para a avaliação de risco foi a concentração ambiental prevista (CAP), Fase I e Fase II (EMeA, 2006). Foram levantados os dados de população, dispensação e administração dos antibióticos para o cálculo da CAP, e valores de referência da concentração ambiental prevista em que não se observam efeitos (CAPNE) foram obtidos de fontes na literatura. O quociente de risco (QR) usado para caracterizar o risco foi obtido por meio da razão CAP/CAPNE. Apenas quatro antibióticos apresentaram QR abaixo do limiar de nível alto (QR < 1), enquanto os outros 15 antibióticos apresentaram valores de QR considerados de alto potencial de dano ambiental, tendo-se verificado os valores mais elevados para ceftriaxona, piperaciclina, tazobactam, ciprofloxacino, vancomicina e oxacilina. Os resultados evidenciaram que existe risco substancial de danos ambientais associado à descarga dessas substâncias no efluente, consistindo em preocupação ambiental significativa com relação ao padrão de consumo de antibióticos no setor de internamento pediátrico hospitalar.


ABSTRACT Hospital effluents have always been a source of concern for microbiological pollution, but only with the increase in the detection of antibiotics in river waters has there been a need to evaluate the environmental risk generated by hospital effluents. In this context, an environmental risk assessment (ERA) was carried out for 19 antibiotics used in a pediatric inpatient hospital ward for a period of 36 months (June 2013 to May 2016). The main objective of this study was to estimate the environmental risk associated with the use of the selected antibiotics released into the sewage system. The tool used for risk assessment was the Predicted Environmental Concentration (PEC) Phase I and Phase II (EMeA, 2006). Data on population, dispensation, and administration of antibiotics were collected for the calculation of the PEC, reference values of the Predicted no Effect Concentration (PNEC), were obtained from sources in the literature. The Risk Characterization Ratio (RCR), used to characterize the risk, was obtained through the PEC/PNEC ratio. Only four antibiotics presented values below the high-level threshold (RCR < 1), the other fifteen antibiotics presented RCR values corresponding to a high potential for environmental damage, with the highest values being observed for ceftriaxone, piperacycline, tazobactam, ciprofloxacin, vancomycin, and oxacillin. The results showed that there is substantial risk of environmental damage associated with the discharge of these substances into the effluent, representing a significant environmental concern regarding the pattern of antibiotic consumption in hospital pediatric wards.

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